domingo, 20 de maio de 2012

C’est L’amour

Ao amor meu pouco entendimento. Aos amores meu invento. Aos amados meu sorriso. Aos amantes minhas lágrimas. Dou minhas lágrimas aos manifestantes da pouca importância. Constituo meu sorriso aos padrinhos do não me arrependo de nada. Mentira. Ainda te imagino passando a mão sobre minha cabeça, enquanto a câmera que você encara e são os olhos de outro, sai pela janela e vez ou outra a cortina cobre seus olhos para enganar quem não te conhece. Ainda ouço o sotaque francês que tão bem se adequavam aos seus lábios. Enxerga-te? Enxerga-me? C’est L’amour

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